Os tons celestes já estão mudando
É fim de tarde e o sol em despedida
Anuncia na porta de saída
Que esta noite terá um tom mais brando
Apressada, eu sigo pelo asfalto
Corto prédios e pontes, pego a estrada
Sentindo-me outra vez desesperada
Sufoca-me este prédio que é tão alto
Os fios e letreiros da cidade
Luzes mortas de muita intensidade
Estragam a paisagem do lugar
Mas, súbito, eu vejo do meu carro
Com a imensidão sublime eu me esbarro
É a lua que não mais hei de encontrar.
(Yvanna Oliveira)
É como diz aquela canção, "A vida é tão mais vida de manhã!"
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